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territorio de encontro

2018

Desenho de um vocabulário local, a partir da investigação na região.

Como dialogar com um lugar?
Esse trabalho propõe uma leitura da paisagem por fragmentos e recombinações, brincando com a ideia de sobreimpressão ¹. Ler como quem percorre “o texto que vai da luz de uma paisagem, do mormaço de um dia enlanguescido (...), a todo o tipo de discurso, social e provincial”, como escreve Barthes (1977). Em estado de escuta, sentir as sutilezas e perceber uma região “segundo o corpo e a memória, segundo a memória do corpo”².

Nessa pesquisa-obra interessou investigar as camadas que se sobrepõem, compondo uma 'bricolagem' de histórias e existências no lugar, assim como de quem escreve e de quem lê, compondo então um território de encontro.

Outra referência importante é o trabalho do filósofo camaronense Achille Mbembe, sobre a ética do passante³.

 

¹ Llansol, Maria Gabriela. Lisboaleipzig. O encontro inesperado do diverso. O ensaio de música. Lisboa: Assírio e Alvim, 2014.

² Barthes, Roland. Incidentes. Trad. Mário Laranjeira. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

³ Achille Mbembe, Políticas da inimizade, Lisboa, Antígona, 2017.

Residência artística Joya AIR, Espanha, 2018

Investigação com desenho sobre formas e fragmentos.

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